Criando um Livro: Parte 5

E chegamos ao final de mais um série do blog! Se você perdeu as partes anteriores clique aqui! Pois bem, começaremos a última parte - e talvez a mais importante ou difícil.

1) O Final

O desfecho da aventura contada por tantas páginas tende a ser o mais épico o suficiente, tanto para aquele autor que deixará uma continuação como aquele que finalizará a obra. Geralmente, o final é retratado com alguma coisa impactante (morte, revelação, final feliz, etc) que foi dito para o leitor no desenvolver da história. De preferência, o clímax - ponto chave - deve estar muito bem "escondido" do leitor para que a surpresa seja ainda maior para não cair na mesmice.

2) Final para Continuação

O final para um continuação é um pouco mais difícil de pensar e escrever, pois requer atenção e um trabalho minucioso por parte do escritor para que o livro anterior tenha uma conexão com o seguinte, sem comprometer a história própria do livro. Embora, seja muito mais produtivo pelo simples motivo de utilizar informações do livro anterior para enriquecer a saga por completa!

Um final para uma continuidade tem que ser o mais breve possível, para motivar o leitor a ler e - principalmente - comprar e gostar do próximo livro, ou da saga. Além de terminar a história no auge (com a morte, partida de uma personagem importante).
3) Final Único

Um final único é mais visivelmente fácil de escrever, já que a principal preocupação do escritor do livro único é ceder um final digno de toda a sua obra. Concluindo os arcos/cenas secundárias vividas pelas personagens, sem perder o foco da narrativa principal. Sendo obrigatório finalizar a história que cativou a atenção do leitor.

4) Final Feliz?

O conceito de final feliz é muito obvio. Entretanto, as histórias mais comuns - chamadas de clássicos - apresentaram uma estrutura pronta, que foi utilizada por diversos autores, onde todos os personagens "bonzinhos" tinham uma vida feliz e harmônica e todos os "malvados" tinham a pior morte de todas. E isso aos poucos foi sendo retirado dos livros, para a alegria daqueles que odeiam os cliques. Então, quando você for escrever um livro pense em um final adequado - que culmine até na própria morte do protagonista, se necessário -, não um final que possa agradar a todos.

Boa criação, e até a próxima!